Neste filme de 2003 estrelado pelos gigantes Anthony Hopkins e Nicole Kidman, um respeitado professor universitário (“Sir” Hopkins, mais uma vez dando aula de interpretação) é acusado de racismo por ter utilizado um termo dúbio em relação a dois alunos negros que não estavam em um determinado dia em sua aula e ele sequer conhecia.
Ele tenta explicar que sua fala não era racista, mas numa época em que o cancelamento é a regra, infelizmente não há espaço para debate.
Uma transformação atrai outras, conscientemente ou não
A partir deste momento então o professor é desligado da universidade, se muda para uma cabana de um amigo e, para piorar, ainda se envolve com uma mulher complicada, mais nova, traumatizada pela morte dos filhos e que ainda é perseguida pelo ex-marido, um veterano de guerra com evidentes sinais de stress pós-traumático.
Não poderia dar outra coisa: Nitroglicerina pura!
O passado que não superamos, nos aprisiona
Não bastasse todo este ambiente de tensão, há ainda uma grande surpresa sobre o passado do professor que seria o suficiente para explicar por que ele efetivamente não estava utilizando um discurso racista, mas que permanece um segredo até ser revelado por seu amigo.
Um final para pensar sobre o nosso lugar no mundo
Há um final que pode não ser surpreendente, mas gera incômodo ao espectador, ao visualizar a nítida impotência dos personagens frente à realidade.
Enfim, para não dar spoiler não dá para falar mais, então vá lá e veja – mas saiba que o final é daqueles que você para, olha e se pergunta “acaba assim?!?”, mas fica pensando no filme por uns bons dias.
Respostas de 2
Como pode um homem de pele clara e olhos azuis ser filho de pai e mãe negros? Dá para levemente supor que a mãe o teve com um amante branco com olhos claros, mas o filme deixa no ar.
Como pode um homem de pele clara e olhos azuis ser filho de pai e mãe negros? Dá para levemente supor que a mãe o teve com um amante branco com olhos claros, mas o filme deixa no ar.