Ótimo filme islandês na Netflix que ensina como, mesmo num país rico como a Islândia, a miséria pode bater à porta tanto de uma imigrante de Guiné Bissau presa quando tenta entrar no país com um passaporte fraudado, quanto de uma mãe solteira islandesa, com um filho pequeno, que passa a morar no carro com este último, num ato de desespero, enquanto tenta ser efetivada como guarda alfandegária no aeroporto.
O cenário:
O desalento e a desesperança destas duas mulheres transformam enfim as suas vidas, quando elas reconhecem uma na outra a força que vem da maternidade, que é aquele poder de fazer algo quando no seu lugar ninguém mais faria, porque afinal ela é a única responsável por um filho.
Sororidade:
Talvez uma única palavra possa explicar o que acontece entre estas duas mulheres de universos tão diferentes: SORORIDADE. Sem purpurina, sem discurso feminista. Apenas uma realidade que no fundo nós mulheres conhecemos.
Conclusão
Este é aquele tipo de filme sobre o qual não adianta tecer uma centena de palavras para justificar sua beleza. É preciso assistir, porque o conceito de beleza, humanidade e resiliência está nos pequenos detalhes e não no visual ou no trabalho maravilhoso de uma atriz, de um diretor, etc.
Não deixem de assistir e apesar de toda a estranheza da língua, depois nos falem, mães TRIMS, se se identificaram em algo.