Nosso espaço deProtagonismo e Pertencimento

Um dia no IPq de Portas Abertas

No último dia 22 de setembro, a Campos Humana passou o dia neste evento que acontece há vários anos e é promovido pelo Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), tendo como objetivo “informar a sociedade sobre os progressos marcantes da Psiquiatria nos últimos anos”, e sabe por que a gente demorou tanto a vir aqui no blog para falar sobre isso?

Porque, afora as questões pessoais, talvez como mais uma família TRIM, temos um problema grande: falta de pertencimento. E isso é sintomático. Explico: em meio a dezenas de estudantes de psicologia, psiquiatras e psicólogos e palestras dos doutores que representam “a verdade que a gente tem que ouvir”, por mais que alguns deles sejam simpáticos e acessíveis, parece que familiares de crianças e jovens com transtornos mentais se sentem desautorizados a ocuparem este espaço e mesmo a falarem sobre isso.

Parece bobagem, mas o fato é que em algumas oportunidades quando perguntada: quem não é da área de saúde mental? Quem é familiar e você olha para o lado e só você levantou a mão, a sensação que dá é de total falta de pertencimento. E essa é uma das mazelas que queremos lutar para acabar. Estes espaços de fala e de aprendizado são nossos também, aliás, chego mesmo a pensar que são sobretudo nossos, já que quem na verdade lida todo dia com os sintomas somos nós!!!Mas vamos enfim aos fatos.

O evento é super bem-organizado (salvo a questão da inscrição on line, que é caótica, gerando o receio de não conseguir se inscrever em algumas das palestras), com salas em dois andares com palestras imperdíveis, e muitas delas no mesmo horário, daí a necessidade de fazer escolhas e consequentemente arcar com as perdas, mas enfim, elegemos algumas cujos conteúdos achamos importante repassar para vocês. Foram elas palestras  sobre os temas Transtorno Borderline e Transtorno Afetivo Bipolar porque estes conteúdos geralmente não são aqueles trazidas nas mídias, mas que sabemos ser a vivência de um enorme número de mães TRIMS, inclusive enquanto comorbidades de outros transtornos mentais tais como o TDAH e autismo.

1- Transtorno de Personalidade Borderline

Transtorno de Personalidade Borderline

O dia começou para nós com a mesa redonda dos Drs. Erlei Sassi Jr e Fernanda Martins Sassi, sobre o tema Transtorno Borderline.

Inicialmente, foi indicado o livro de autoria deles sobre o tema, com o título “Conversando sobre as emoções”, sobre o qual falaremos em outra oportunidade, quando acabarmos de ler. (Sim, não somos nem um pouco perfeitas para dar conta de tudo ao mesmo tempo e agora !!!)

Havia muitos componentes na mesa, mas em função do horário apertado, porque muito havia a falar, o Dr. Erlei Sassi Jr iniciou sua explanação mencionando o Laboratório das Emoções do HCFMUSP e logo em seguida indicou algumas características que eram peculiares ao Transtorno de Personalidade Borderline, a saber:

  • Relacionamentos intensos e instáveis
  • Autoimagem instável
  • Impulsividade
  • Comportamentos, ameaças e tentativas de suicídio

Características que por si só não indicariam este transtorno, mas apenas se acompanhadas das seguintes características:

  • Permanência
  • Intensidade

Falou-se igualmente que havia uma questão de combinação de fatores neste quadro psiquiátrico, envolvendo uma combinação de critérios diagnósticos e de fatores, o que leva a que se tenha pelo menos 256 tipos de paciente.

Foi também explicado que é a gravidade daquelas características acima apontadas que impacta o tratamento.

Passaram a ser descritas outras características dos pacientes com Transtorno Borderline, a saber:

  • Narrativa empobrecida
  • Medo do abandono
  • Humor reativo a estímulos existentes
  • Alexitimia = medo, tristeza, saúde que é decodificado só como RAIVA (incapacidade de identificar o sentimento do outro
  • Comorbidades
  • Multiimpulsivos
  • Sintomas de vazio – ligado ao pertencimento
  • Relações conflituosas com a família
  • Sintomas do tédio
  • É uma doença das relações
  • Pacientes que não querem se tratar
  • Pacientes que atacam agressivamente os profissionais de saúde

Em continuidade, os palestrantes questionaram o fato de algumas famílias colocarem que a terapia para estes pacientes não funcionaria, e em resposta foi esclarecido que, de fato, para alguns pacientes, a terapia poderia não vai funcionar, porém o mais importante seria a técnica do profissional.

Foi questionado ainda o que o familiar deveria fazer em caso de agressividade do paciente e a resposta foi a de que deveria ser sinalizado na primeira oportunidade, o sentimento de estar sendo ameaçado, incomodado, porque se não for feito isso, desde o primeiro sinal, a probabilidade desta violência piorar, é real.

Foi igualmente colocada a pergunta que geralmente se faz se realmente haveria a melhora do paciente com o tempo. A resposta foi a de que há a melhora de quase 50% dentre estes pacientes, sendo colocado que alguns inclusive melhoravam sozinhos e curiosamente foi colocado que muitos pacientes melhoravam próximo aos 30 anos, não porque tais medicamentos ou terapias funcionassem e sim porque para estes pacientes, as perdas geradas pelo transtorno em termos de relacionamentos e vida é que faziam com que a situação melhorasse.

Foi ainda pontuada a diferença entre este transtorno e o Transtorno Bipolar. E o curioso em relação este tema é que tal diferenciação foi trazida pelo palestrante como uma coisa tão óbvia que não merecia comentário. Pois bem, para nós não restou óbvia a diferença, pelo menos não nesse primeiro momento. Isso só veio ocorrer na outra palestra que falaremos em seguida sobre Transtorno Bipolar. Achamos que neste particular, por trazer uma explicação acessível, a informação cruzada das duas palestras tem muito valor a trazer a várias famílias TRIMS.

O painel então teve prosseguimento com a explicação de um programa que achamos muito interessante que é o PES (Pensamento Emoção Sentimento) do IPq, que é um programa que tem como foco   nomear as emoções, ou seja, tenta-se fazer o paciente entender o que está sentindo, e a família participa junto com ele.

Trata-se de um programa que é referência nacional e é um preparador para a terapia, inclusive sendo um facilitador para que a família autorize o tratamento.

Neste programa, o grupo é heterogêneo, misto, familiar com presença sazonal, temporário, focal, psicoeducacional e de reflexão, trabalhando com um tema trabalhado por encontro.

Os encontros então começam com uma música e há um estímulo concreto do cotidiano.

Nestes encontros são trabalhados os sentimentos básicos que são o medo, raiva, nojo e tristeza, além dos sentimentos sociais que são a vergonha (muitas vezes ligada ao suicídio) e a culpa (ligada à automutilação) e são enfim encontros com 60 sessões, após o que o paciente vai para a terapia

A segunda palestrante foi a Dra. Rosimeri Silveira, que abordou o papel da família neste universo, como espaço de organização e emoção expressa, pontuando os pontos de atrito frequentes em famílias com filhos com Transtorno Borderline, ou seja:

  • Relações conflituosas – famílias problema
  • Altas críticas, brigas
  • Alta emoção expressa: falam o que querem com o paciente
  • Familiares provocativos – acham que controlam a doença
  • Super envolvimento emocional (ora estão muito envolvidos, ora superprotegem)

A terceira palestrante, a Dra. Cláudia falou sobre a Terapia Multifamiliar, que inclui famílias com crianças de idades diferentes, explicando que se trata de um espaço de ressonância de conteúdo, reflexão e ideias, onde o grupo é colaborativo, as defesas devem estar relaxadas e diluídas para que se dê espaço a que emoções reprimidas possam emergir.

Seus objetivos são: 

  • Diminuir a sensação de desamparo
  • Reconhecer sua parcela de responsabilidade
  • Resgatar sentido de solidariedade

Obs: Notaram que os objetivos coincidem com os grupos de apoio mútuo propostos pela Campos Humana para as famílias TRIMS? Pois é, mais uma vez, nós temos a confirmação de que o nosso caminho está correto! Ficamos muito felizes com isso!!

Em seguida, falou a Dra. Dani Marinuito, esclarecendo que a psicoterapia breve também pode ser indicada para a pessoa com transtorno borderline desde que a pessoa tenha capacidade de reflexão, e que haja um familiar que acompanhe a terapia, que dura 12 sessões, com ciclo de frequência semanal (AITP) – postura ativa do paciente

A última palestrante da mesa redonda a Dra. Fernanda Sassi falou sobre o teleatendimento que foi implementado quando da pandemia e especificamente sobre o borderline pontuou que pode ser uma opção para ele, pois há estudos indicando que, ainda que haja instabilidade no momento do seu atendimento, se houver um familiar ou amigo para acionar, o atendimento pode ser feito.

Este atendimento no IPq é híbrido, devendo o paciente comparecer de 6 em 6 meses presencialmente.

Informou por fim que os pacientes poderiam se informar sobre este atendimento e sobre um Curso EAD que pode auxiliar muito as famílias sobre o tema, na plataforma continuada do departamento.

2- Transtorno Afetivo Bipolar – palestra do Dr. Fernando Fernandes e da psicóloga Adriana Carneiro

Nesta palestra houve o lançamento do livro dos palestrantes “Como lidar com o transtorno afetivo bipolar – guia prático para pacientes, familiares e profissionais da educação e da saúde”. 

O Dr. Fernando Fernandes inicialmente ressaltou que a primeira concepção deste transtorno vem de Roma, para passar em seguida a definir quais seriam seus sintomas, que são o episódio maníaco com alteração do humor, com auxílio de energia e aceleração de pensamentos, com ase seguintes características:

  • Ficar encanado com algo
  • Funções orgânicas aumentadas
  • Obs: pressão para falar
  • Quando os sintomas acontecem ao mesmo tempo = mania = bipolaridade
  • O diagnóstico é feito pela mania.
  • Hipomaxia (sintoma geralmente sem prejuízos – TAB2)
  • Ciclotimia (leve aceleração + leve depressão) – 3º tipo de ciclotimia
  • Sono agitado = sintoma inicial
  • Angústia no final de tarde

Advertiu o psiquiatra que não devemos colocar tudo dentro do cluster “bipolar”; que sua causa é multifatorial e ainda que se possa falar que se trata de uma das três doenças mais genéticas da psiquiatria, isto é relativo porque não é determinante.

Também ressaltou que de regra há coisas que fazem eclodir os sintomas e que fatores por exemplo como o uso da maconha pode ser um estressor, assim como o abuso na infância, a negligência, sendo certo que o primeiro episódio de regra tem fatores ambientais.

Na ocasião foi também dito que o tratamento medicamentoso é essencial, sendo necessário como uma profilaxia primária, isto é, para evitar que outros episódios apareçam. Consiste ele no uso de um estabilizador de humor, medicamento que já está mudando de nome, pois ele não estabiliza, e sim evita que haja polos, sendo lítio a principal medicação, seguido de anticonvulsivantes e antipsicóticos. Já os antidepressivos são usados não como base do tratamento, mas para uma fase específica.

Foi ainda sinalizada a importância da psicoeducação e que os efeitos colaterais dos medicamentos não se confundem com os sintomas do transtorno, daí a importância de se fazer um registro do humor do paciente.

3- Transtorno de Personalidade Borderline em adolescentes 

Na programação desta palestra ocorrida na parte da tarde, voltando ao primeiro tema do dia, do Transtorno Borderline, constou como expositor o Dr Eduardo Martinho Jr, mas quem discorreu mais sobre o assunto foi a Dra. Natália, do programa de residência do IPq que explicou que o pico do transtorno geralmente se dá entre a puberdade e início da vida adulta e que na adolescência, sua característica principal está ligada a gatilhos. Salientou ainda que todas as características deste transtorno estão no DSM-5 e que os sintomas devem estar presentes por pelo menos um ano para que haja o diagnóstico.

Advertiu que a só presença de uma personalidade antissocial antes dos 18 anos não é indicativo deste transtorno e que era necessário se fazer a diferenciação entre os problemas esperados da adolescência, tais como diferenciação dos pais, maior intensidade emocional e emotividade (denominados como moody) e aqueles fatos e sintomas que são diferentes e que devem passar a preocupar os pais, ou seja:

  • Promiscuidade sexual
  • Sintomas alimentares (comer demais), etc., restrição alimentar, retraimento social, abuso de eletrônicos, substâncias, venda de substâncias, limite do uso de mídias sociais
  • Temperamento: algumas características são condicionadas conforme o meio. O ambiente pode atenuar ou aumentar a depressão.
  • Pode estacionar na adolescência.
  • Relações conturbadas

No transtorno borderline, se explicou, a previsão é de que haja o índice de 3% de remissão dos sintomas após 10 anos; o meio até influi, mas não é o fator decisivo do tratamento; o transtorno segue curso natural e é preciso esclarecer que a melhora esperada não significa que a qualidade de vida vai melhorar, e sim que a remissão do sintoma tem como expectativa levar a uma funcionalidade.

Em seguida, continuou a Dra. Natália a trazer demais características comuns aos jovens que têm este transtorno:

  • Relações interpessoais mais instáveis, instabilidade (ex. compra compulsiva etc.). Estressores interpessoais, raiva relacionada ao contexto
  • Obs: evasão escolar na pandemia, tentativa de suicídio, crise de ansiedade na infância, automutilação, muita preocupação, medo de ser cobrada (desregulação emocional), gênio forte. A mãe fala: minha filha é irritada
  • Dificuldade de engajamento
  • Instabilidade afetiva – o padrão é idealizar e depois haver rompimento
  • Comportamentos impulsivos
  • Distúrbio de Identidade = inconstância de valores intensificados (medo do abandono, vazio crônico)
  • Raiva muito intensa
  • Alterações transitórias qualitativas da consciência. Às vezes fica meio paranóico.
  • idealização de uma pessoa + sensível à rejeição

Já quase no final da palestra, após perguntas dos ouvintes se manifestou o Dr. Eduardo Martinho Jr explicando que lá no IPq, eles usavam uma frase que bem definia o jovem com transtorno borderline que é: “Procure a treta!”, o que quer dizer que, em geral há um desencadeante, um gatilho para que ocorram os sintomas.

E por fim nesta palestra foi indicado o site para soluções para as famílias fcbrasil.org.br com grupos de encontros semanais aos quais são feitos os encaminhamentos pelo CAPS, e o mais importante, a última palavra deste psiquiatra é uma mensagem para os familiares destes jovens: “Atenção seu filho não é um mau caráter. Vocês precisam saber disso!

4- A importância da divulgação científica

Uma das palestras que fiz questão de acompanhar foi essa cujo tema foi “Pulando o muro da escola – A importância da divulgação científica de ciência” ministrada pelo Dr. Daniel Monteiro de Barros cuja especialização está ligada à área forense, mas que tem como principal fogo valorizar a divulgação científica para traduzir o conhecimento de maneira compreensível para a sociedade, e para isso ele concita seus colegas a fazê-lo. E lógico que no espaço cheio de doutores com trabalhos escritos, quando perguntado quem não era acadêmico, só restou eu, a Campos Humana, o que, mais uma vez, nos fez lembrar o porquê de existirmos! 

Este psiquiatra se mostrou extremamente simpático à ideia de que o conhecimento de qualidade deve ser disponibilizado e, como também achamos isso, podem ter certeza de que outros diálogos virão por aí!

5- Os dois lados da maconha: a droga e o remédio Dr. André Malbergier

A Campos Humana em mais de uma oportunidade abordou esse assunto, com suas conclusões próprias, neste blog, e foi bom ver a palestra deste psiquiatra e pesquisador que trouxe questionamentos muitos próximos daqueles já feitos por nós anteriormente.

O fato é que na atualidade, não há como ser contra o uso da maconha medicinal, os exemplos estão por aí, à nossa volta, porém, também acreditamos, como muitos cientistas, que é preciso cautela quanto ao uso indiscriminado que a grande mídia vem louvando por aí.

Nesse sentido o palestrante advertiu sobre o fato de que nos países em que houve a liberação da maconha medicinal para uso medicamentoso, automaticamente houve o aumento do uso recreativo, e países como o Canadá já se mostram preocupados com o efeito disso a longo prazo e estão fazendo vários estudos para chegar a uma conclusão.

Trouxe ainda o palestrante um questionamento muito interessante sobre a questão da natureza da maconha. Querendo ou não, trata-se de uma droga, assim como o álcool o é e outras o são, a diferença é que seu uso recreativo é outro, em relação aos efeitos na sociedade, pois o usuário não tem o comportamento antissocial e mais nocivo como aquele por exemplo do usuário da cocaína, o que não quer dizer que não possa haver efeitos prejudiciais para ele mesmo. 

Para as famílias TRIMS que, como a minha, já utilizam a cannabis medicinal há algum tempo, com sucesso, houve ainda um aprendizado, qual seja, a da possibilidade de problemas com o uso concomitante de outros medicamentos, o que não sabia, e passarei, com certeza, a prestar atenção. E o interessante é que não se trata de uma opinião pessoal do palestrante, mas do resultado de uma pesquisa acadêmica, como se pode ver da imagem a seguir.

Em resumo, o que se debateu foi que no uso recreativo, a sociedade não é tão afetada. Mas para o jovem por exemplo pode ser um problema. Nesse sentido salientou o pesquisador que cabe aos familiares estarem atentos a questões como a quantidade do consumo; se o jovem ou a jovem apresentam embotamento, que leva à diminuição das interações sociais e interesse por coisas do cotidiano, e atentos ao sinal de risco de surto psicótico, que surge em indivíduos com predisposição genética para isso. Ou seja, é uma droga que tem, sim, efeitos colaterais em alguns casos. 

Portanto, sugere-se que, caso você queira defender também o uso recreativo, pelo menos seja transparente, trazer os prós e os contras, de forma abrangente é o melhor para que as pessoas formem as suas opiniões, mesmo porque se não houver esta transparência, teremos que lidar com questões como do Canadá, onde os pesquisadores já estão de olho na tendência do aumento imenso do consumo recreativo entre os jovens, na esteira da legalização, sem que se tenha noção das consequências deste pico de consumo, já que a mídia só traz a versão de que tudo é uma maravilha.

Foi enfim um dia de muitos aprendizados e não conseguimos assistir a todas as palestras que queríamos e, temos certeza, eram indispensáveis à sua necessidade de conhecimento. De qualquer forma, desde já adiantamentos que em nossas redes sociais, em breve, disponibilizaremos o catálogo com todas as palestras dadas, de forma que, se assim quiserem, buscaremos detalhes de informações sobre elas, para lhes disponibilizar informações ou estudos acadêmicos ligados aos palestrantes, para que cada uma de nós, famílias TRIMS, sejamos informadas sem viés e conforme a ciência.

6- A inovação na saúde

A gente não poderia finalizar este resumo sem mencionar que também na área da saúde mental, a inovação se faz presente. É o que descobrimos quando na hora do almoço fomos visitar o hub de inovação o Inova HC, aonde nossa CEO fui super bem acolhida pela Helô, o que nos fez concluir que, cada vez mais, a sociedade se aproxima da academia, mas esta também tem, em seu meio, gente qualificada que deseja esta aproximação. Que bom!!

A Campos Humana deixa registrado por fim, aqui, as imagens das várias chamadas a voluntários feitas pelo IPq para pesquisas com pacientes com Transtorno Obsessivo Compulsivo, Esquizofrenia e Transtorno Afetivo Bipolar, lembrando que pode ser interessante a inscrição nas mesmas, pois conseguir uma porta de entrada como paciente neste centro magnífico de referência pode representar um diferencial enorme. Boa sorte, famílias TRIMS! 

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Respostas de 4

    1. Que bom que você gostou, Ana Carolina!!! A gente fica muito feliz quando sente que nosso propósito é cumprido que é o de trazer informação relevante e séria para as pessoas, no tema de saúde mental !!

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